terça-feira, 19 de março de 2024

Usar a ferramenta certa (e os vossos cartuns)

 Um bom profissional não depende só do talento, convém usar a ferramenta adequada. Se Shakespeare não tiver caneta, eu escrevo melhor que ele. E, mesmo não escrevndo melhor que Camões, posso rimar telemóvel com automóvel e ele não podia. Para um anagrama, a ferramenta é a tesoura, para pendurar um quadro um martelo será mais adequado que uma folha de papel.  

Falando de formas e fôrmas e modelos/templates, estes ajudam-nos bastante. Com raquetes de neve, ganho uma corrida ao melhor atleta, se estivermos numa floresta com neve.  

Com as vossas BDs, descobrem o fácil que é estruturar um texto - e como este fica narrativo, mesmo que não fosse essa a nossa intenção. Com o exercício da anedota, descobrimos capacidades inauditas de síntese, excelentes para um dossiê de imprensa ou uma contracapa. 

Estes exercícios podem ser vistos ao contrário. O modelo pode ser aplicado a textos escritos por outros,  que aliás é por definição o núcleo do trabalho editorial. 

E podemos devemos fazer perguntas ao texto: estás bem doseado? qual o motivo central? fizeste boas escolhas? qual a pertinência de seres publicado? a quem (além de ao Menino Jesus) interessarás? que tipo de leitor prevês (e que compteências lhe pedes)? como te estruturas? o que te falta? o que tens a mais? 

etc. 

Agora, alguns dos vossos exercícios, a serem devolvidos na aula 6. É possível (já não vou para novo) que haja cromos repetidos ou algum falte. 


























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