segunda-feira, 11 de março de 2024

Feira do livro em Campo de Ourique

 O mercado está de vento em popa. Presumo que, como aprendizes de parceiros do mundo editorial, estejam atentos:


Faixa bónus e exercício 11: este prémio discriminatório é legítimo?! (Sff respostas não muito longas)





6 comentários:

  1. Uma personagem da série Fleabag responde a isso nos primeiros 30 segundos desse vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=RZrnHnASRV8

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  2. Fui olhar para a minha experiência como espetadora e fazer contas. No ano passado, vi 28 espetáculos. Excluindo os que não tinham texto, fico com 22. Desses 22, textos com mão feminina são 9 (nem está mal). Se for excluir leituras encenadas de poesia (anterior ao século XXI), adaptações (feitas por homens) de romances (escritos por mulheres), e textos escritos por várias pessoas (homens e mulheres), para ficar apenas com textos que encaixem nos requisitos do prémio ("nova dramaturgia de autoria feminina"), restam cinco.

    Este ano vi nove espetáculos, zero escritos por mulheres (à exceção de um, que parte das cartas de Soror Mariana Alcoforado, que, como sabemos, não é "nova".) Garanto que não sou eu que ando a fugir delas. O teatro em Portugal é ainda muito dominado por homens, e isso é bastante visível.

    Isto serve mais como reflexão minha do que como outra coisa qualquer. Parece-me que qualquer incentivo à criação de novos textos dramáticos é bem-vindo (porque há poucas coisas a serem feitas, porque muitas vezes se vê o texto dramático como literatura de segunda). Se for exclusivo para mulheres, para mim é um 2-em-1. E que os haja sem distinção de género também.

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    1. Pertinentíssima resposta, Margarida.
      Nota: ainda se escreve espectadora, embora muitos anti-acordo usem a imaginária ausência do c como argumento.

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    2. Penso que se trata de um caso de dupla grafia. Não escrevi o c porque também não o pronuncio.

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    3. É capaz de ter razão, Margarida. No Brasil é de fato sem c. A sua colega Marcela pode (e eu acho deve) escrever sem c. Uma portuguesa já não sei. Se quiser investigar...

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    4. Na verdade, pelo que sei, é precisamente o contrário: o acordo prevê que no Brasil se grafe o C, por ele ser pronunciado. Desta é que muitos anti-acordo não sabem, e que se mantenham na ignorância, senão ninguém os cala. E confirmo que, de facto, em Portugal, a grafia é dupla (segundo dicionários e o Ciberdúvidas).

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