quarta-feira, 13 de março de 2024

Aula 5 (13(3): questões éticas no mundo da edição

Exercícios 11, 12 e 13. Fôrmas e formatos. 

1.1. Há um modelo e é útil usá-lo, mas depois até pode ser vantajoso desviarmo-nos dele. 

1.2. A má formulação do exercício 11: «Este prémio discriminatório é legítimo?!» Porquê aquela exclamação?! Porquê aquele conteúdo, já a dirigir a resposta e a censurar o concurso? Havia má fé da minha parte na formulação, pois pressupunha logo que considerava aquilo errado. Fica como amostra de como o modo como formulamos as questões pode logo à partida viciar essas mesmas questões e condicionar (neste caso, mesmo intimidar) as respostas. 

1.3. Vê o que faço, não o que digo que faço. 

1.4. Editar é escolher. 

1.5. Modelo/molde de história: X quer ir do ponto A ao ponto B, mas é desviado para C. 

 2. Quando quem diz é (talvez sem dar conta) quem é. 

2.1. É legítimo, em nome do «Bem», despedir os «Maus»? E como decidi eu quem são os Maus? Eu = Bom, «eles» = maus», é isso?


2.2. O caso de António José da Silva. E a sua lição; «Todos somos homens de ganhar, o que desautoriza é o modo.»

3. Metástases de Alberto Pimenta. Anagramas perfeitos (completos) verso a verso com uma surpresa mágica no fim. O resultado pouco importa, o poema é a resolução de um desafio que se apresentava impossível. 

O processo é o prodígio. 

Uma boa volta a uma conhecida história. 

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