9. O futuro do livro
9.4. Nada
Tudo está por inventar
Para que possamos discutir o futuro do livro temos, inevitavelmente, de ter presente o seu passado. Nem sempre o livro foi o que conhecemos hoje. Já o lemos em tábuas ou em rolo, em suporte de papiro ou pergaminho, sempre como exemplares únicos, na ausência de uma reprodução e distribuição massificada como a que temos hoje.
Seja em que altura ou em que forma tenhamos conhecido o livro, a verdade é que qualquer alteração de fundo, em qualquer um desses momentos, originou questões como a que colocamos nos dias de hoje, quando nos deparamos com a alteração do livro em papel, para o livro em formato digital: que futuro? Será este o fim do livro? Que mais iremos inventar?
A verdade é que como nunca ninguém um dia imaginou um livro reproduzido milhares de vezes, também nunca ninguém um dia imaginou um livro sem papel. No entanto, contra tudo e contra todos, qualquer um deles se concretizou. Assim estamos nós. Por mais que achemos que já vimos e construímos tudo e que nada mais há para inventar, a verdade é que tudo será ainda possível. Não temos conhecimento suficiente sobre o que os dias nos trarão, para perceber o que poderá ainda ser criado. Apenas o futuro nos mostrará os livros que ainda iremos ler.
Sem comentários:
Enviar um comentário