Sôbolos rios que vão,
por onde choro,
pássaros cantam em coro
como uma noite de verão.
As nuvens têm sempre o decoro
de chorar em união,
e eu sempre adoro
ouvi-las em canção.
Nas margens desses rios
o meu ser vagueia,
perdido em pensamentos solitários
enquanto desejo por companhia alheia,
embrulhado na mente de fios
à beira desta luz que encandeia.
Catarina Vieira
Ana Marta Gouveia
Nazaré Matias
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