Conduzir e beber
É agosto e já não
Leio um livro há
seis meses,
Exceto qualquer
coisa chamada de The Retreat from Moscow
De um
Caulaincourt.
Ainda assim,
estou feliz
A conduzir com o
meu irmão
E a beber de um caneco de Old Crow.
Não temos
destino,
Só conduzimos.
Se fechasse os
olhos por um minuto
Não saberia onde
estou
E ficaria deitado
a dormir para sempre
À berma da
estrada.
Mas o meu irmão dá-me
uma cotovelada ao de leve.
Está para acontecer qualquer coisa.
Comentário: Gostei muito das propostas dos colegas, sobre tudo a da Soraia para "nudge" com o "toque". Ainda, com a questão de "ao pé da estrada" optei por "berma" por me parecer uma palavra no tom do poema e semanticamente correto.
Nazaré Duarte Matias
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