No passado 6 de outubro, assisti à
apresentação de Ideias de um pequeno universo da autora Alexandra
Mariza. Esta ocorreu na Junta de Freguesia de Pedrogão Pequeno, uma localidade
remota no distrito de Castelo Branco.
A autora está a dar os seus primeiros
passos nas publicações em português, sendo esta a sua primeira publicação com a
editora Chiado Books do Grupo Atlântico.
Não houve muito investimento com a
apresentação e o representante da editora não esteve presente por questões
climatéricas. O espaço consistiu na sala de reuniões da Junta de Freguesia com
as cadeiras alinhadas. A autora foi introduzida pelo presidente da Junta,
celebrando a publicação de uma autora tão jovem e natural da localidade, sendo
o espaço a sala de reuniões da Junta com uma série de cadeiras vermelhas
alinhadas em cinco filas de quatro cadeiras cada uma. Assim, o painel era
pequeno, constituído pela autora, Alexandra Mariza, e pelo presidente da Junta.
O público era maioritariamente adulto,
pessoas próximas da autora, e idosos curiosos que passavam e sentiram-se
tentados a fazer parte. O evento não fora muito divulgado, mas a sala estava
cheia e havia pessoas de pé.
Começamos às 18h, com uma hora de
atraso, pois esperamos até ao fim pela chegada do editor (que não o fez). Após
a breve introdução à autora, a mesma começou a falar sobre o seu percurso e
entrada ao mundo da publicação, do carinho que dedicava ao livro e do que
significava para ela todo o processo de publicação. De seguida, pessoas
próximas que tinham lido o livro ou queriam acrescentar alguma coisa sobre o
percurso da autora também foram convidadas a participar e falar. Não houve
perguntas, mas existiu sempre um ambiente muito familiar, tendo em conta que
quase todos eram conhecidos. A dado momento, transformou-se numa conversa
ordeira sobre livros, autores e acontecimentos deste gênero na freguesia.
Os autógrafos ocorreram após a
apresentação ao mesmo tempo que um beberete abundante.
Apesar de que a estruturação pensada
inicialmente para o evento se desarmasse por um imprevisto, o certo é que com o
pouco tempo que tinha encontrou a forma
de se reestruturar. Sentimos todos o calor do livro de uma forma muito familiar
e íntima.
Nazaré
Duarte Matias
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