Como disse na aula 7, há um mercado até para esse extreme editing que é ser escritor-fantasma ou ghost writer.
O que conv Convém é entendermos que a nossa competência potencial para as diversas áreas em tarefas fluidas (sempre a variarem, exigindo de nós sobretudo golpes de rins mentais, emocionais e intuitivos) não é assegurada por mostramos o diploma: «Olhe, a prova da minha competência é que tive 16 a Técnicas de Tradução e terminei o mestrado com Muito Bom!»
Daí a importância que não me canso de repetir quatro pontos essenciais:
- fazermos exercícios fora das aulas para descobrirmos/aperfeiçoarmos algo que podemos vir a ser bons;
- estarmos atentos a essa auto-avaliação contínua;
- lermos, lermos sempre muito e variado;
- e, de quando em quando, treinarmos mesmo a nossa mão em coisas que não nos interessam ou não são «nossas» (o equivalente a mudar mesmo um pneu, em vez de simplesmente termos entendido a teoria. É como a diferença entre quem teve filhos ou não teve, não há qualquer «superioridade moral», mas quem experienciou ter filhos tem, como diria Camões, um pessoal e intransmissível saber de experiência feito.
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