Aqui está a minha anedota (um acontecimento real), na sua versão corrigida.
Há uma semana, estive no Norte de Portugal com uns amigos. Um deles quis que fôssemos ver uma Casa de Chá, a "Boa Nova", que tem duas estrela Michelin e fica à beira-mar.
A Casa de Chá estava fechada e decidimos explorar os arredores, fomos para a praia, onde havia pessoas a remexer na areia. Perguntei a uma senhora o que estavam a apanhar e ela disse que eram "beijinhos", umas conchas pequenas e raras e que podemos pedir um desejo se as acharmos. Fizemos mais perguntas; a senhora pediu que nos ajoelhássemos e sentou-se connosco a falar de religião.
O neto dela, que deve ter uns quatro anos, veio ter connosco e um pouco atrás ia o avô. Enquanto a senhora falava de Deus, o meu amigo, à minha esquerda, pegou num "beijinho" e perguntou ao miúdo, baixinho, para não interromper a conversa: "Queres um beijinho?". O neto começou a tentar beijar-lhe a mão. O meu amigo ficou meio em pânico e atirou-lhe o "beijinho", "com medo de que o avô lhe batesse", disse-me ele depois.
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