sábado, 11 de novembro de 2023

Apresentação do livro "O nome que a cidade esqueceu" de João Tordo

        No passado dia 9 de novembro decorreu a apresentação do livro O nome que a cidade esqueceu, o vigésimo e mais recente romance de João Tordo. Foi também uma comemoração ao autor e aos seus os vinte anos de livros. A sessão teve lugar no café Brooklyn em Lisboa, um ambiente de certa forma relacionado com este livro cuja narrativa decorre em Nova Iorque.    

        Começou por volta das 19h com o discurso carregado de humor das jovens sobrinhas do autor. Este momento abriu o precedente do que seria a restante apresentação: mais do que o lançamento do novo livro, foi uma celebração de João Tordo enquanto escritor, contando com depoimentos intimistas de amigos, colegas de profissão e familiares.

        Passou-se a palavra a Clara Capitão, editora de João Tordo há nove anos, que relembrou os 14 livros nos quais trabalharam juntos, não esquecendo de mencionar outros importantes membros da equipa (revisores, paginadores e produtores). Leu ainda um pequeno excerto do livro apresentado, garantindo que nele ‘compaixão’ é palavra de ordem.

        Na segunda parte da celebração, João Tordo é surpreendido com um quadro comemorativo onde estavam expostas as capas dos seus vinte livros publicados ao longo destes vinte anos. As surpresas continuaram com os discursos de pessoas próximas do autor, foram lidos excertos marcantes da sua vasta obra e realçadas as suas peculiaridades, tanto quanto escritor quanto pessoa. Nesta celebração de vinte anos, não poderia faltar o reconhecimento de um dos momentos mais marcantes da carreira de João Tordo: a conquista do Prémio Saramago em 2009. Para este efeito, foi Pilar del Río, presidente da Fundação Saramago, quem proferiu algumas palavras e louvou a mestria do escritor.

        Finalmente, João Tordo agradeceu a toda a equipa, à editora Penguin Random House e, claro à família. A última palavra de gratidão foi para os leitores, que ano após ano continuam a ler os seus livros e a manter uma firme rede de apoio.

        Creio que esta sessão teria beneficiado de um espaço mais amplo e organizado, tendo em conta que a grande parte do público viu-se obrigada a permanecer de pé ou até sentada no chão. Num espaço pequeno e com capacidade esgotada, a visibilidade não era a melhor, tão pouco o som (o microfone não funcionava). Contudo, e vendo pelo lado positivo, o espaço apenas foi escasso porque houve uma grande adesão ao evento. O público, a grande maioria de meia-idade, era composto por leitores assíduos de João Tordo e família. Como já muitos colegas fizeram notar, estes lançamentos raramente são amplamente divulgados e este não fugiu à regra. A divulgação foi feita pelo autor e pela editora através das redes sociais. Apesar de tudo isto, foi uma apresentação cativante e esclarecedora.

        Fechou-se o encontro com um brinde à carreira de João Tordo e com a indispensável sessão de autógrafos.

 

Maria Alves

Sem comentários:

Enviar um comentário

Até sempre

 Terminado este ano, muito obrigada pelas partilhas, Rui Zink. Muita sorte a todos os que ainda vão entrar no mercado de trabalho.  Façam mu...