Trata-se de uma situação que, a espaços, vem ganhando lastro confirmatório: quando se actua do lado de um certo tipo de oferta cultural, vai-se notando que o horizonte de expectativas definidor da experiência receptiva (de quem até poderia ser efectivamente distribuidor de informação - gente com leituras, livreiros, jornalistas culturais - mas que não o chega a ser, travada que está a sua inclinação sobre textos e autores que não reconhece) se constitui como bloqueio automático (quiçá deliberado) à "novidade" (linguística, temática, crítica...) que apenas passa à frente dos olhos, assim se quebrando um elo essencial para o refrescamento do plano das ideias e para a construção de interesse em redor dessas tais outras propostas que também estruturam o espaço do publicado. Mas ninguém se interroga sobre esta porra triste, não é verdade?
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