quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Aula 5 (25/10) - breve resumo

1.  Ainda a história do estafeta

O moço disse na empresa que tinha sido entregue, eu disse hoje que não, foram verificar, o estafeta atrasou-se e não avisou a empresa de distribuição que de facto não tinha entregue. Pedem muita desculpa. 

Nada disto é terrivelmente grave, mas podia ser. O número de vezes que um lançamento não tem livros, porque houve «um atraso», um convite é enviado depois do evento, alguém no depósito diz que sim, vai enviar, mas depois esquece-se, porque é da natureza humana esquecermo-nos do que só é importante para os outros, não para nós. 

Por isso é tão importante dar seguimento, confirmar que a informação passou, fazer o follow up. Uma pessoa dizer que fez não significa que tenha feito. 

Regra: a parte interessada deve acompanhar o processo. 

2. Quem manda?

Quem é o rei? O autor ou o editor? 

E quem é o melhor rei, o que tem uma corte de bajuladores (Yes Men) ou o que tem conselheiros sem medo de dizer coisas desagradáveis?

Regra: quem me critica antes de publicar é meu amigo, quem o podia ter feito mas não fez «para não incomodar» é um amigo da onça. 

Vou dizer a Clarice Lispector para ser mais clara? Ou a Herberto Hélder? Claro que não, mas a outros autores posso pedir mais simplicidade, economia, rigor

Dica: podem procurar na internet os nomes juntos 'Gordon Lish + Raymond Carver'

3. A princesa e a ervilha

Temos de ser a princesa. Atentos às mínimas ervilhas no texto. Se não gritamos de dor quando vemos uma vírgula entre sujeito e predicado, talvez não sejamos princesas nessa área. 

Se não tenho tempo para ler, talvez não tenha real gosto em ler. (É um autoteste fácil de fazer.) 

4. Os vossos trabalhos

Parabéns, o que fizeram não pode ser apagado. É um documento de trabalho. De momento, não interessa se o verbete X está muito ou pouco certo. 

Demonstração prática de alguns princípios simples que melhoram logo o texto antes de o apresentarmos a alguém (= o tornarmos público). . 

Regra: perguntas claras são já meio caminho andado. E têm direito a respostas claras. 



TPC facultativo: traduza o poema de Raymond Carver



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